terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

O amor tudo pode



Ainda que eu fale todas as línguas do mundo,
se me faltar o amor,
sou como um bronze que soa ou um sino que toca.
Ainda que eu tenha o dom da profecia
e conheça todos os mistérios e toda a ciência,
ainda que eu tenha uma grande fé
capaz de mover montanhas,
se não tiver amor, nada sou.
Ainda que eu distribua todos os meus bens
para alimentar os pobres e entregue o meu corpo às chamas,
se me faltar o amor,
de nada me serve.
O amor é paciente, é prestável;
o amor não é invejoso,
não é arrogante,
não é orgulhoso,
não age com baixeza,
não procura o seu próprio interesse.
O amor não se deixa levar pela ira;
esquece e perdoa as ofensas.
Nunca se alegra com a injustiça
e rejubila sempre com a verdade.
O amor tudo desculpa, tudo crê,
tudo espera e tudo suporta.
O amor jamais passará.
As profecias terão o seu fim,
o dom das línguas terminará
e a ciência será inútil,
(porque a nossa ciência é imperfeita
e as nossas profecias limitadas.)
Mas, quando vier o que é perfeito,
o imperfeito desaparecerá.
Quando era criança, falava como criança,
sentia como criança, pensava como criança,
mas, quando me tornei homem,
deixei o que era próprio de criança.
Da mesma forma,
agora vemos como por um espelho, de maneira difusa,
mas depois veremos tudo face a face.
Assim, agora permanecem estas três coisas:
A fé, a esperança e o amor.
Mas a maior de todas é o amor.

(Saulo de Tarso)

Nenhum comentário:

Postar um comentário