segunda-feira, 12 de novembro de 2012

A cor da alma


Reverencio a tez de breu
que envolve teu corpo
dengoso...
jeitoso...
gostoso...


Curvo-me diante da tua singular beleza,
que se mistura
e se perde na natureza!
Meigo o teu olhar,
ritmada a tua cadência,
sensual tua indolência...

Que diferença faz a tua cor?
Nada acrescenta a tua essência,
muito se rouba da tua irreverência!
Tudo a comparar nas mesmas medidas
dos teus sonhos,
das tuas feridas...

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