Fizeste do teu corpo a caravela
Onde embarquei a minha adolescência,
Marinheiro de pouca experiência
Manobrando, à sorte, a panda vela.
E naveguei assim pelo amor dentro,
Por mares de prazer e de aventura,
A deslizar nas margens da loucura,
Na eufórica explosão dum sentimento.
Que saudades que ainda tenho dela,
Dessa ancorada e triste caravela,
Que me levou aos mares do universo.
E as lágrimas salgadas desses mares
Trago-as na tristeza dos olhares
Chorando, por aí, em cada verso.
Candido,Felisteu
"O que eu andei p´rá qui chegar" ... Meu amigo Cãndido, procurei, procurei e consegui encontrar-te. Um abraço forte. Bom ler-te de novo.
ResponderExcluirgabi