domingo, 16 de junho de 2013

Ternura


Esta alegria imensa de querer
sem anseios febris e sem paixão...
Este beijo que toca sem saber
a alma, o pensamento, o coração...

Este enlevo que afaga sem prender;
este olhar que é carícia e é emoção...
Esta felicidade de entender
no silêncio qualquer agitação...

Isto que ninguém sabe se é amor
porque não queima a carne de desejos;
porque não traz loucuras e amargor...

É o que levo sorrindo nos meus beijos;
é o que me faz chorar e é ventura;
é o que oferecem minhas mãos...Ternura!

Vera da Costa Vianna

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