segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Eterna Poesia


Na escura noite de minhas penas
a dor é melodia a propagar-se no espaço...
Um canto baixo e sufocado...
Entoado por um pássaro febril
ressentido em sua gaiola de carne...

E o dia nasce na rima de uma poesia
Um tanto de liberdade encontra o pássaro na arte
A tristeza transforma-se em alegria
E a escuridão dissolve-se na luz deste iluminado dia

A aurora ergue-se purpura e esperançosa
em uma canção que fala de amor
No compasso de meu coração
O canto (que à alma causa encanto) salva-me da dor!

O frescor desta milagrosa manhã convida-me à voar
Como tivesse eu asas em meio a tanta pena...
Como fosse eu mais que poeta
fosse todas as letras santas de um poema!

E sem aviso as nuvens tornam-se negras
As lagrimas choradas em minha noite de agrura
Evaporaram-se, e agora...Chovem sobre mim...

-Ouço cantos...Donde vem o pranto?
-Ouço vivas...Donde vem o Riso?
Tristezas e alegrias são momentos
Vão e vem assim como nuvens ao vento...
Os momentos sim...Mas a liberdade em poesia...
Essa...Não tem fim!


Thoreserc Chandra

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