domingo, 6 de julho de 2014

A beira do caminho parte 1


Por mais que eu ande
por trilhas insólitas
sempre à beira do caminho
a minh´alma freme,
bandeira branca enfuna
nos ventos do atropelo.
Se vou..se fico
quem o há de saber?
Sempre à beira do caminho
a sorte me espera.
Morte breve, vida perene
Vivo, caminho, corro, fujo
o amor me guia por sentimentos
paradoxos.
A quem a alma pertence?
Dela vivo e tiro proveito
Alma bondosa e casta
nos recônditos se esconde
ora transparece alva
ora se turva negra
Ah..insólitos caminhos..
vou percorrer a todos
como caminheiro tenaz.

Luciete Valente

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