Dar nome ás coisas.
A magia de se lidar com o inacreditável nos sustenta e liberta.
O fim traz novos recomeços.
O nome das coisas esqueci.
A imagem sempre adiada,
Rotas inalcançáveis me tornaram andarilha.
A luz em meus sonhos se transforma em fogo líquido.
Fica, pelo meu corpo escorre algo como prata derretida,
Se pudesse lhe daria como presente o silêncio pulsante das estrelas.
Mas agora é o tempo transcendido
E qualquer palavra parece esconder mais que revelar.
Sou algo entre o etéreo e o vazio.
Montada num cavalo de fogo
Meu peito se abre e sou atirada além dos meus sonhos.
Ali, o agora pulsa e o êxtase em eletricidade percorre o ser.
Renomeia...
Dê pele nova á seus personagens, voa, navega
Traz de volta o significado por trás das palavras.
Imagens...
O senhor dos sonhos se apoderou do que era Lua,
Restou um breve clarão á iluminar
Mas basta,
Ainda vibra dentro de mim a palavra secreta que liberta os sonhos,
esfumaça os desejos,
diluía a ventania.
“Renomeia”.
E cria nova tempestade,
Filha dos Ventos.
Raíssa Shakti
Que lindo, poderia até dizer em fabuloso.
ResponderExcluirSim fabuloso pois em tal imagem
surge em minha imaginação
uma fabula,Em tropeiro o fogo faz se passos sem ferraduras ao disparar a tocha em cruzar a liberdade infinita.