Quantos beijos, aguardam ansiosos, o naufrágio em uma única boca? São Marias, Joanas, Teresas. Cada qual, esconde os seus segredos, suas paixões, suas dúvidas, seus desejos. Rugas, brotadas pelo tempo que ainda insiste em disfarçar a sua essência. Na batalha pelo prazer, eis que surgem: guerreiras, invasoras, desveladas.
Quantas delas, se perderam sem jamais terem sido notadas?
Quantas, perderam seu brilho abafadas pela dor, pelos traumas, pelos desamores?!
E quantas outras, ainda insistem em impor sua presença, ainda que percam a alma...
Quantas mulheres ofuscam como estrelas?
Quantas estrelas, guardam em si, uma Maria? Caminhos percorridos, tendo somente seu instinto como guia. Temores resguardados pela subtileza de um único verbo: Amar.
Esperas, desvios, enganos, traições, pactos e implosões de desencontros. Mesmo em derrota, ainda lampeja a primazia de toda a sua existência: Apaixonarem-se.
Ah! Elas são bocas que não calam o desejo deste beijo. Num empurra-empurra de excelências, enroscam-se em seus membros, tropeçam em seus prazeres incontidos e absolutos, buscando ainda, o assalto primoroso desta peleja:
Tornarem-se estrelas, no espectáculo do seu êxtase!
Nenhum comentário:
Postar um comentário