Ao mundo peço licença pra atuar onde eu quiser, meu sobrenome é competência, e o meu nome é mulher.
domingo, 12 de maio de 2013
Não posso adiar o amor
Não posso adiar o amor para outro século
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob as montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas.
Não posso adiar este abraço
que é uma arma de dois gumes amor e ódio.
Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação.
Não posso adiar o coração.
António Ramos Rosa
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário